(Foto: Alexandre Carius / Tribuna de Petrópolis)
A falta de policiamento no bairro Independência é uma das maiores cobranças dos moradores da região para este ano de 2016. Segundo eles, homens e jovens armados podem ser vistos circulando até mesmo pela rua principal do bairro. Ainda de acordo com um morador, residências de uma rua do bairro foram assaltadas em seguida no início desta semana. O bairro é tido como um dos mais perigosos de Petrópolis.
A Tribuna ouviu as reclamações dos moradores e muitas delas envolvem adolescentes. Segundo uma moradora do bairro que trabalha em um dos comércios do local, além de roubos, ela ouve as pessoas falando que têm muita gente andando na rua principal à mão armada. “Minha amiga contou que levou um susto quando passaram por ela por volta das 21h”, diz. A moradora, que não quis se identificar, pediu mais policiamento na praça do bairro. “Às vezes a polícia vem e pega mais os adolescentes. Aqui na pracinha à noite já virou venda de drogas mesmo”, diz.
Um comerciante também contou que já presenciou homens armados na localidade. Para outra moradora do bairro, a única solução para esse problema seria um trabalho da Secretaria de Assistência Social junto às famílias, pois, de acordo com ela, o problema muitas vezes está na omissão dos pais que não conseguem controlar os adolescentes. “Tem muito adolescente fazendo o que não deve e se não tomar uma atitude agora o problema vai tomar uma extensão muito grande”, afirma.
Um morador da rua principal do bairro contou que os adolescentes usam a rua principal para correrem de moto. A preocupação deles é com as crianças que brincam pelo local e ainda com o grande fluxo de pedestres que tem a via. “Tem muita criança na rua e também um ponto de ônibus que fica com muita gente. Tememos que alguém se machuque”, fala.
Sobre os assaltos, os moradores contaram que já não acontecem com tanta frequência, mas de acordo com um morador que reside há 32 no bairro, no início desta semana, pelo menos dois assaltos aconteceram na rua Gláucio Rocha. Na rua nenhum morador quis falar a respeito ou não sabia do ocorrido. A única farmácia do bairro sofreu uma tentativa de assalto há cerca de dois meses e o local não chegou a ser invadido.
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